segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A vontade é de escrever-te todos os poemas
Até a tua desaparição é um triunfo
Como não querer ofertar-te todas as honras?
Quando te vais nos deixa ainda sob teus efeitos
Emudecidos e esperando que algo aconteça...
Afinal o que és?
Um Deus austero que nos castiga às vezes quando te escondes?
Ou bondoso que  nos põe em comunhão para contemplar-te?
Ou serás satã ardendo em fogo?
Despertando o egoísmo dos que acham que podem possuir-te
Para num capricho dar-te a pessoa amada
Ah se eu pudesse tomar um barco
E alcançar-te bem aí onde te deitas...

2 comentários:

  1. Lari,

    alcançar o deus seria... convencê-lo? ou talvez, conversar com ele, como quem reencontra aquele velho amigo invisível da infância. de sorte, convertê-lo em algo maior, como uma criança, ou uma borboleta. num entusiasmo!

    beijos, muito bom voltar aqui! =)

    r

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    1. Re, é muito bom pra mim também voltar aqui e ter-te aqui. E esse poema me dá saudades de comtemplar um pôr do sol, vê-lo deitar-se e mergulhar nas águas... Se for junto com aquele velho amigo visível, com quem você só precisa estar perto sem dizer uma palavra, melhor ainda :)

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