Já que não posso te tocar
Quero te guardar num poema
Como é difícil de mostrar
Dou-te de presente palavras
Com elas podes inventar
Ter ilusões, imaginar
Tecer paixões
Que podem rumos desviar
Para caminhos
Que não se sabe onde vão dar
E a viagem já é um porto de chegar
Pelas águas do tempo
Em barco que já é lugar
Pelo prazer de não saber
De só deixar acontecer
Quero embarcar contigo
Sem direção, correr perigo
Quero embarcar contigo
Quero
navegar
Lari,
ResponderExcluirTeu poema samba na beleza do adeus: esse momento sublime em que nos damos conta da tonta ergonomia da vida, que é a tal festa pra qual se apronta com afinco, e que nos devolve o zinco crivado de balas de prata da lua, a doce madrugada, a jornada íntima, embriagada pelo corpo de uma mulher, nua, ao qual se faz o eterno retorno pelas escadarias de memórias douradas pelo tempo... Amo o que escreves, amo você.
Beijo,
r
Re, não tenho palavras... Sabes que estás presente em tudo que escrevo né? Desde o início acolheste e potencializaste tudo, e hoje sou cativa do poema. Que bom que amas o que escrevo e sou. Amo você também e as coisas preciosas que já me deste nessa vida.
ExcluirBeijo,
Lari